Na Cerimônia de Abertura dos Jogos Olímpicos Paris 2024, sexta-feira (26), dois notáveis campeões brasileiros, Isaquias Queiroz e Raquel Kochhann, terão a distinta honra de conduzir a bandeira nacional. Escolhidos pelo Comitê Olímpico do Brasil, Isaquias, pioneiro por suas três medalhas olímpicas em uma única edição (duas pratas e um bronze no Rio 2016, e ouro em Tóquio 2020), e Raquel, líder da seleção feminina de rúgbi, representam não apenas suas modalidades, mas também superações impressionantes.
Isaquias, nascido em Ubaitaba, Bahia, enfrentou desde a infância desafios de saúde e adversidades financeiras, transformando-se em uma lenda da canoagem velocidade. Sua jornada de sucesso inclui a popularização do esporte no Brasil, especialmente após suas conquistas olímpicas que incluem o título que defenderá em Paris, no C1 1000m, além de competir no C2 500m.
Raquel, originária de Saudades, Santa Catarina, iniciou sua carreira no futebol antes de se destacar no rugby, liderando as Yaras desde a inclusão do rugby sevens nos Jogos. Enfrentou corajosamente um câncer de mama antes de retornar à elite esportiva, agora celebrando seu retorno olímpico como símbolo de perseverança e representatividade feminina.
"É uma experiência incrível poder representar o seu país", compartilhou Isaquias sobre o privilégio de ser porta-bandeira na abertura dos Jogos, enquanto Raquel expressou sua gratidão pela oportunidade de inspirar e promover o rugby no Brasil. Ambos são vistos como exemplos de excelência e respeito, personificando os valores olímpicos que inspiram toda a delegação brasileira em Paris.
Com uma das maiores delegações na história, o Time Brasil chega com 276 atletas, sendo 55% mulheres, refletindo um marco de igualdade de gênero no grupo de classificados. A jornada esportiva começa antes mesmo da Cerimônia de Abertura, com competições como futebol, handebol feminino e tiro com arco já agendadas, preparando-se para desafios significativos durante os Jogos.
Isaquias e Raquel, além de carregar a bandeira, representam a determinação e o potencial do esporte brasileiro em Paris, onde cada momento será uma oportunidade para inspirar e escrever novos capítulos de glória olímpica.