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No norte da Colômbia, um pastor evangélico, Marlon Lora, e dois familiares foram mortos em um tiroteio fora de um restaurante após um culto. O assassinato ocorreu em Aguachica, quando um atirador em uma motocicleta matou o pastor, sua esposa, Yorley Rincon, e sua filha, Ângela Lora Rincón, enquanto o filho, Santiago, ficou ferido. Lora liderava a Igreja Príncipe da Paz e supervisionava diversas outras igrejas no país. Ele havia expressado preocupações sobre ameaças contra outros pastores.

A comunidade cristã local lamentou as mortes, e o governo colombiano ofereceu uma recompensa por informações sobre o caso. A prefeita de Aguachica impôs toque de recolher e pediu atenção das autoridades para a violência crescente na região. O assassinato gerou reações de solidariedade do presidente e de entidades religiosas, que destacaram o risco crescente de violência contra líderes religiosos na Colômbia. A CSW (Christian Solidarity Worldwide) pediu mais proteção para esses líderes, especialmente nas áreas controladas por grupos armados como o ELN.

O crime reflete uma tendência preocupante de violência contra cristãos no país, com o aumento das ameaças e assassinatos de líderes religiosos. A Colômbia ocupa o 34º lugar no ranking mundial de perseguição aos cristãos, com ataques sendo motivados por conflitos territoriais e oposição à corrupção e atividades criminosas.