Imagem: Reprodução / Redes Sociais

Na madrugada da última terça-feira (25), a Igreja Presbiteriana de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, foi invadida por criminosos em um episódio que, além dos prejuízos materiais, deixou marcas profundas de indignação e dor na comunidade de fé.

De acordo com a instituição, os invasores furtaram equipamentos como caixas de som, microfones, cabeamento, um microcomputador e uma grande quantidade de materiais de cozinha e limpeza. No entanto, o que mais chocou os fiéis foi o ato de profanação: os criminosos defecaram dentro do templo e utilizaram toalhas brancas da mesa da Ceia do Senhor para se limpar.

As câmeras de segurança da igreja registraram ao menos dois suspeitos durante a ação. Os criminosos acessaram o templo pela Rua Paula Freitas, forçando o portão da garagem. Depois, romperam o portão interno e vasculharam diversos ambientes, quebrando móveis e revirando gavetas.

As imagens foram entregues à polícia, e a perícia recolheu impressões digitais no local. Segundo o delegado Ângelo Lages, titular da 12ª DP (Copacabana), um dos suspeitos já foi identificado. Trata-se de um homem de 21 anos, com histórico criminal e pelo menos quatro passagens anteriores pela polícia.

Em nota, a igreja comunicou que reforçou as grades, trancas e fechaduras, e avalia a instalação de um novo sistema de vigilância eletrônica. Apesar dos estragos, áreas essenciais como o santuário, a secretaria e os espaços da Escola Bíblica Dominical não foram atingidos diretamente.

“A sensação é de insegurança, como se estivéssemos entrincheirados atrás das grades. Ainda assim, essa realidade nos lembra que estamos no campo de batalha espiritual, e só pela graça de Deus é possível perseverar e restaurar o que foi quebrado”, afirmou o presbítero José Mirabeau.

Uma viatura da Polícia Militar deverá permanecer nos arredores da igreja nos próximos dias, oferecendo suporte à comunidade local.

Clamor por justiça e restauração

O episódio reacende o alerta sobre a vulnerabilidade de templos religiosos diante da violência urbana, além de levantarem um clamor por maior proteção aos espaços sagrados que servem como refúgio espiritual para tantos.

Que em meio à dor, as igrejas encontrem consolo na fé e no cuidado mútuo. Que o Senhor, justo Juiz, traga luz à verdade, e que a paz de Cristo renove a esperança do Seu povo.

“O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido.” — Salmos 34:18