Autores do projeto destacam que a nomeação tem como objetivo inspirar políticas públicas baseadas em amor, compaixão, justiça e solidariedade
Sexta, 13 de Junho de 2025
Márcia Pinheiro

Imagem: Ilustrativa / Criada com IA ChatGPT
O Estado do Rio de Janeiro agora tem um novo guardião oficial: Jesus Cristo. A lei foi sancionada na quinta-feira (12), pelo governador Cláudio Castro, reconhecendo o Filho de Deus como Guardião do Estado, conforme projeto apresentado originalmente em 2022 pela deputada estadual Tia Ju (Republicanos).
A proposta, que conta com coautoria de diversos parlamentares da bancada evangélica visa reconhecer o papel espiritual de Jesus na história da humanidade e seu impacto transformador na vida das pessoas.
Veto parcial e justificativa
Apesar da sanção, o governador vetou o artigo que previa a realização de honras de Estado anuais a Jesus Cristo, alegando que esse tipo de prerrogativa cabe exclusivamente ao Poder Executivo. Castro, que é católico e também cantor cristão, destacou a necessidade de respeitar os limites constitucionais, mesmo reconhecendo o valor espiritual da proposta.
A Comissão de Constituição e Justiça da Alerj também alterou o projeto, suprimindo o artigo que autorizaria o governo a regulamentar a iniciativa.
“Guardião do Estado” e Sua relevância
Em sua justificativa, os autores do projeto destacam que a nomeação de Jesus como guardião tem como objetivo inspirar políticas públicas baseadas em amor, compaixão, justiça e solidariedade. Para os parlamentares, o Estado carece da proteção e da direção de Cristo, especialmente diante dos desafios sociais enfrentados diariamente.
É incontestável que o Rio de Janeiro precisa ser guardado por Aquele que entregou a própria vida para nos salvar”, afirmam os deputados.
A vida e a missão de Jesus Cristo
O texto da lei traz uma breve biografia de Jesus, exaltando-O como o maior líder espiritual da história. Nascido em Belém, criado em Nazaré, Ele viveu uma vida de serviço, compaixão e milagres. Chamou discípulos, anunciou o Reino de Deus, curou enfermos, alimentou multidões e, por fim, entregou sua vida na cruz, ressuscitando ao terceiro dia, como sinal de vitória sobre o pecado e a morte.
Sua trajetória inspira milhões em todo o mundo e serve de exemplo de sacrifício, amor incondicional e redenção.
Um clamor global pela paz
A decisão do governo fluminense acontece em um momento de grande instabilidade internacional. Enquanto o Rio busca proteção espiritual, conflitos se intensificam no Oriente Médio. Nesta sexta-feira (13), Israel atacou alvos nucleares no Irã, resultando na morte de dois líderes militares iranianos. O governo do Irã já classificou a ação como um ato de guerra.
Situações como essa reforçam o clamor de muitos cristãos: que Jesus Cristo seja o guardião não apenas de um estado ou país, mas do mundo inteiro. Em tempos de incertezas, a fé se torna ainda mais essencial.
Não há doze horas no dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo; Mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz” (João 11:9-10).