Imagem: Criada com IA Grok

Em pleno Mês Internacional da Mulher, uma mãe de dois filhos pequenos pode ser condenada a 14 anos de prisão. O crime? Usar uma “arma” que qualquer mulher tem em casa ou na bolsa: um batom. Débora Rodrigues, de 39 anos, está presa há 2 anos acusada de ter pichado com um batom a estátua a justiça, que fica em frente ao Supremo Tribunal Federal, no dia 8 de janeiro de 2023, quando houve um grande protesto, em Brasília, contra a reeleição do presidente Lula. Ela tem recebido apoio de cristãos em todo o país.

Julgamento

Débora responde pelos crimes de abolição violenta do estado democrático de direito, tentativa de golpe de estado, dano qualificado com violência, associação criminosa armada e deterioração de patrimônio tombado. O caso está em julgamento virtual na primeira turma do STF. Os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino já votaram pela condenação de Débora. Nesta segunda-feira (24), o ministro Luiz Fux pediu mais tempo para analisar o caso. Fux terá até 90 dias para retomar o julgamento.

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Os filhos e a mãe da acusada, a missionária Fátima, recentemente gravaram vídeos que têm se espalhado pelas redes sociais, clamando pela liberdade de Débora. O caso também tem comovido diversas personalidades cristãs. O arqueólogo e teólogo, Rodrigo Silva, por exemplo, que é diretor do 1º Museu de Arqueologia Bíblica da América do Sul, disse que, apesar de não ter o hábito de se envolver em discussões políticas, não poderia se calar.

ASSISTA AQUI AO VÍDEO DE RODRIGO SILVA

Rodrigo Silva citou um pastor luterano para justificar seu posicionamento. Resumindo, o teólogo comentou que se uma pessoa não lutar pelo próximo, quando chegar sua vez, não haverá quem lute por ela. Rodrigo lembrou que Débora já se arrependeu do protesto. Ele pediu para que os cristãos sejam pacificadores e orem por essa mãe que está prestes a ser condenada.

"Não se trata de um posicionamento político, muito menos ideológico. Esse vídeo é uma forma cristã de demonstrar empatia. E aos que discordarem de mim, fique a certeza de que eu também o faria por você em similar circunstância. Oremos pela Débora e por todos que necessitam de nossa compaixão", descreveu Rodrigo na publicação. 

*Texto atualizado no dia 24 de março de 2025 às 13h39 para acréscimo de informação sobre a decisão do ministro Luiz Fux.